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Aventuras

"Mais um poema do meu primeiro livro: Sentimentos e Ilusões. Espero que gostem, Boa leitura !"



Sou este e não outro
Sou só este pouco
Homem de opinião formada
Moleque de atitudes contestadas
Pivete de aventuras terminadas

Mas ainda existem aventuras

Poderia cantar na noite
Fazer promessas a Maria
Poderia lutar pelos pobres
Ou fazer com que os homens esqueçam dessa mania
De preencher o espaço com satélites
Poderia ser poeta
Ou unificar o mundo
Fazer contato com Deus
Ou com extraterrestres

Mas no meio de tantas aventuras
Eu ainda sou o moleque de opinião formada
O pivete de atitudes contestadas
O homem de aventuras terminadas
E não sei o que fazer

Mas espere, um dia quem sabe
Na beira do rio me cai um raio na cabeça
E eu aventuro ser feliz
E resolvo conquistar você

Bruno Sampaio

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O encontro

"Um outro poema que fiz na minha época de colégio, no INSP. Lembro bem de tê-lo feito em sala de aula após um curto diálogo filosófico e esclarecedor sobre a vida, como tantos outros que tive com meu grande amigo Honey Inácio da Silveira. Grande abraço meu caro, este ai, é pra você."

Ela passa inabalável
E eu quase que instantâneo:
- como vai?
E ela, com um olhar como quem diz sai:
- oi
Um oi meio...
O que é que você quer comigo? - oi
Nem me olhe assim - oi
Fique longe de mim - oi
E eu:
- oi

Bruno Sampaio
21-10-99

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Canção da Saudade [Bastos Tigre]

Saudade, palavra doce,
que traduz tanto amargor.
Saudade é como se fosse
espinho cheirando a flor.

Um desejo do estar perto
de quem está longe de nós!
Um ai! que não sei ao certo
se é suspiro ou uma voz.

Um sorriso de tristeza,
um soluço de alegria,
o suplício da incerteza
que uma esperança alivia.

Nessas três sílabas há de
caber toda uma canção:
bendita a dor da saudade
que faz bem ao coração.

Um longo olhar que se lança
numa carta ou numa flor;
saudade - irmã da Esperança;
saudade - filha do Amor.

Uma palavra tão breve,
mas tão longa de sentir!
E há tanta gente que a escreve
sem a saber traduzir.

Gosto amargo de infelizes,
foi como a chamou Garret;
coração, calado, dizes
num suspiro o que ela é.

A palavra é bem pequena
mas diz tanto, de uma vez!
Por ela valeu a pena
inventar-se o português.
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O Desfile

"Mais um poema que fiz com sincera admiração à beleza feminina. Em especial a uma hoje amiga que aqui cito apenas pelo pseudônimo de Ela. O que mais me atrai nele é que todos que viram a cena me disseram que eu consegui descrevê-la perfeitamente. Tenho certeza que muitos já viram uma cena assim. Espero que gostem."


Hoje Ela desfila na praça
Faz da calçada passarela
E vai atraindo os olhares
Sempre tão linda
Causando desejo nos meninos
E uma certa inveja nas meninas
E eu de longe observo
Seu caminhar de passos certos

E o balançar de seus cabelos
Hoje ela está tão bonita,
Veio de jaqueta rosa
Uma calca jeans
faz o contorno das pernas
E termina um pouco antes da cintura
E como ela é menina,
Tão alegre e levada
E como ela é mulher,
Dona de si e decidida
Nada de salto alto,
Desfila de havaianas
E eu confuso pergunto:
como pode tanta beleza,
Se distribuir de maneira tão perfeita,
Por todo o corpo dessa menina?
Mas sem respostas,
me resta apenas observar
E eu fico vendo ela passar
De jaqueta rosa, tão linda
Fazendo da calçada
Uma eterna passarela

***
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Os Verbos da Vida [Bastos Tigre]

Alvorada. Olhando a vida,
A alma desperta risonha;
Foge a treva espavorida,
Recende a manhã florida:
- Sonha!

Nasce o sol. No oriente a esfera
De jalde e rubro se inflama;
Flor em botão. Primavera,
- Ama!

Ecoando por vale e monte,
Da vida o rumor se escuta;
Estende o braço, ergue a fronte!
Que a luta não te amedronte!
- Luta!

Sol a pino. A luz castiga
A tez, de tão forte e tanta;
Procura uma alfombra amiga
E, a repousar da fadiga,
- Canta!

Declina o dia. Aproveita
A mocidade radiosa;
Come os frutos da colheita
E, enquanto o sol não se deita,
- Goza!

Tarde. O céu já se decora
Com o véu violáceo do poente.
Recorda o fulgor da aurora;
Da saudade o espinho agora
- Sente!

Riso, pranto, amor, desgosto,
Recolhe-os, da alma no cofre!
Não tarda ser o sol - posto;
Há uma lágrima em teu rosto;
- Sofre!

É noite fechada. A lousa
De um negro silêncio pesa
Sobre a terra que repousa...
Na cruz os teus olhos pousa:
- Reza!

Coragem se a rocha é bruta!
Não temas o íngreme aclive!
De alma forte, resoluta,
Ama, sofre, goza, luta,
- Vive!

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