"Poema que fiz para uma grande paixão, que acabou por tornar-se uma amiga pela qual tenho uma enorme admiração. Foi justamente com ele que eu iniciei o uso do recurso do mote. Neste caso o mote remete ao próprio título: Raios e trovões. Boa leitura."
Te conheci em novembro
Época da chuvas esperadas
E melhor não poderia ter sido
Mas, separar-me de ti em dezembro
Assim de modo tão rápido
Ainda em meio ao temporal
Fez desmantelarem-se na chuva
As esperanças que tinham nascido
E se despedaçam minhas ilusões
Em meio a raios e trovões
Eu já percebo você afastar-se
Sem nem bem ter chegado
Foi tão rápida a tua passagem
Que bem que poderia ter sido
Só como mais uma brisa
Passageira de verão, mas não!
Senti abaladas minhas estruturas
Tão frágeis nestas ocasiões
Você chegou como tempestade
Em meio a raios e trovões
Lamento tua iminente partida
De uma forma muito sincera
Bem como venero a natureza
E a chuva que traz esperança
Talvez por isso eu conforte
Nessa alegria a minha tristeza
Pois sei que a chegada da chuva
Tem lá as suas razões
E a trovoada nos trará vida nova
Em meio a raios e trovões
É que depois das chuvas passadas
Com águas correndo ladeiras
E cheios os rios, riachos e lagoas
A natureza vai sorrir refeita
Já posso escutar as aves canoras
Compondo orquestras com alegria
E lembro do eco no meio da mata
Do tronco da árvore que chia
Acompanhando as novas canções
Em meio a raios e trovões
Antevejo uma porção de tanajuras
Voando atordoadas sem destino
E o zumbizar de insetos aflitos
Preparando a mudança do lar
Prevejo abelhas voando no jardim
Na espera de flores por desabrochar
No quintal os galos se confundem
E já cantarolam fora de hora
Suas cantigas repletas de emoções
Em meio a raios e trovões
Depois de tanta chuva derramada
Será tempo de novas conquistas
Realizações, florações e empreitadas
Quem sabe até, depois da chuva
Você também esteja, em fim
Decidida a se aproximar de mim
Sorrido o teu sorriso lindo
E decidida em suas razões
Por hora, só me resta esperar
Em meio a raios e trovões
Bruno Sampaio
dez de 2008
Visitem a nossa página no facebook :
https://www.facebook.com/BlogCaixaDeFosforo
Época da chuvas esperadas
E melhor não poderia ter sido
Mas, separar-me de ti em dezembro
Assim de modo tão rápido
Ainda em meio ao temporal
Fez desmantelarem-se na chuva
As esperanças que tinham nascido
E se despedaçam minhas ilusões
Em meio a raios e trovões
Eu já percebo você afastar-se
Sem nem bem ter chegado
Foi tão rápida a tua passagem
Que bem que poderia ter sido
Só como mais uma brisa
Passageira de verão, mas não!
Senti abaladas minhas estruturas
Tão frágeis nestas ocasiões
Você chegou como tempestade
Em meio a raios e trovões
Lamento tua iminente partida
De uma forma muito sincera
Bem como venero a natureza
E a chuva que traz esperança
Talvez por isso eu conforte
Nessa alegria a minha tristeza
Pois sei que a chegada da chuva
Tem lá as suas razões
E a trovoada nos trará vida nova
Em meio a raios e trovões
É que depois das chuvas passadas
Com águas correndo ladeiras
E cheios os rios, riachos e lagoas
A natureza vai sorrir refeita
Já posso escutar as aves canoras
Compondo orquestras com alegria
E lembro do eco no meio da mata
Do tronco da árvore que chia
Acompanhando as novas canções
Em meio a raios e trovões
Antevejo uma porção de tanajuras
Voando atordoadas sem destino
E o zumbizar de insetos aflitos
Preparando a mudança do lar
Prevejo abelhas voando no jardim
Na espera de flores por desabrochar
No quintal os galos se confundem
E já cantarolam fora de hora
Suas cantigas repletas de emoções
Em meio a raios e trovões
Depois de tanta chuva derramada
Será tempo de novas conquistas
Realizações, florações e empreitadas
Quem sabe até, depois da chuva
Você também esteja, em fim
Decidida a se aproximar de mim
Sorrido o teu sorriso lindo
E decidida em suas razões
Por hora, só me resta esperar
Em meio a raios e trovões
Bruno Sampaio
dez de 2008
Visitem a nossa página no facebook :
https://www.facebook.com/BlogCaixaDeFosforo
Deixe seu comentário
Postar um comentário