"Meus amigos é com muita alegria, que posto hoje no meu blog um poema do meu grande amigo, professor e poeta João Henrique. Iniciando uma fase de parceria com poetas e blogueiros com quem venho mantendo contato pela internet. Aproveito e os convido a conhecer o seu blog: http://fantascopiocariri.blogspot.com . Tenho certeza que irão gostar. Boa leitura."
Sou apenas um idiota que faz versos
Que guarda pra si um sentimento
Disfarçando meu tormento
Nessa alegre esquizofrenia de um dia enfadonho
Um serafim rebelde
Expulso do céu abstrato dos léxicos funestos
Contido no dicionário cheio de restos.
Tento escrever nessa masmorra de papel
A minha estória trágica e descontente
Narro meu próprio degredo sob o sol do meu medo
Ando entre antônimos e bebo entre interrogações.
Sou a vergonha sepultada
O idiota que escreve destinos
O tolo que fala de si mesmo
Certa vez ,nunca fui quem eu queria
Todavia,contudo
As crianças ainda viram gente
E os adultos viram velhos
Faço versos que mutilam
Feito adagas flamejantes
Que cortam o papel
Escrito por um réu.Chamado meu eu.
* * *
Um tolo e seus versos - João Henrique
Marcadores:
Outros Autores
Gostou? Clique em curtir e compartilhe este poema com seus amigos no Facebook!
Raios e Trovões
Marcadores:
Escritos Recentes
"Poema que fiz para uma grande paixão, que acabou por tornar-se uma amiga pela qual tenho uma enorme admiração. Foi justamente com ele que eu iniciei o uso do recurso do mote. Neste caso o mote remete ao próprio título: Raios e trovões. Boa leitura."
Te conheci em novembro
Época da chuvas esperadas
E melhor não poderia ter sido
Mas, separar-me de ti em dezembro
Assim de modo tão rápido
Ainda em meio ao temporal
Fez desmantelarem-se na chuva
As esperanças que tinham nascido
E se despedaçam minhas ilusões
Em meio a raios e trovões
Eu já percebo você afastar-se
Sem nem bem ter chegado
Foi tão rápida a tua passagem
Que bem que poderia ter sido
Só como mais uma brisa
Passageira de verão, mas não!
Senti abaladas minhas estruturas
Tão frágeis nestas ocasiões
Você chegou como tempestade
Em meio a raios e trovões
Lamento tua iminente partida
De uma forma muito sincera
Bem como venero a natureza
E a chuva que traz esperança
Talvez por isso eu conforte
Nessa alegria a minha tristeza
Pois sei que a chegada da chuva
Tem lá as suas razões
E a trovoada nos trará vida nova
Em meio a raios e trovões
É que depois das chuvas passadas
Com águas correndo ladeiras
E cheios os rios, riachos e lagoas
A natureza vai sorrir refeita
Já posso escutar as aves canoras
Compondo orquestras com alegria
E lembro do eco no meio da mata
Do tronco da árvore que chia
Acompanhando as novas canções
Em meio a raios e trovões
Antevejo uma porção de tanajuras
Voando atordoadas sem destino
E o zumbizar de insetos aflitos
Preparando a mudança do lar
Prevejo abelhas voando no jardim
Na espera de flores por desabrochar
No quintal os galos se confundem
E já cantarolam fora de hora
Suas cantigas repletas de emoções
Em meio a raios e trovões
Depois de tanta chuva derramada
Será tempo de novas conquistas
Realizações, florações e empreitadas
Quem sabe até, depois da chuva
Você também esteja, em fim
Decidida a se aproximar de mim
Sorrido o teu sorriso lindo
E decidida em suas razões
Por hora, só me resta esperar
Em meio a raios e trovões
Bruno Sampaio
dez de 2008
Visitem a nossa página no facebook :
https://www.facebook.com/BlogCaixaDeFosforo
Época da chuvas esperadas
E melhor não poderia ter sido
Mas, separar-me de ti em dezembro
Assim de modo tão rápido
Ainda em meio ao temporal
Fez desmantelarem-se na chuva
As esperanças que tinham nascido
E se despedaçam minhas ilusões
Em meio a raios e trovões
Eu já percebo você afastar-se
Sem nem bem ter chegado
Foi tão rápida a tua passagem
Que bem que poderia ter sido
Só como mais uma brisa
Passageira de verão, mas não!
Senti abaladas minhas estruturas
Tão frágeis nestas ocasiões
Você chegou como tempestade
Em meio a raios e trovões
Lamento tua iminente partida
De uma forma muito sincera
Bem como venero a natureza
E a chuva que traz esperança
Talvez por isso eu conforte
Nessa alegria a minha tristeza
Pois sei que a chegada da chuva
Tem lá as suas razões
E a trovoada nos trará vida nova
Em meio a raios e trovões
É que depois das chuvas passadas
Com águas correndo ladeiras
E cheios os rios, riachos e lagoas
A natureza vai sorrir refeita
Já posso escutar as aves canoras
Compondo orquestras com alegria
E lembro do eco no meio da mata
Do tronco da árvore que chia
Acompanhando as novas canções
Em meio a raios e trovões
Antevejo uma porção de tanajuras
Voando atordoadas sem destino
E o zumbizar de insetos aflitos
Preparando a mudança do lar
Prevejo abelhas voando no jardim
Na espera de flores por desabrochar
No quintal os galos se confundem
E já cantarolam fora de hora
Suas cantigas repletas de emoções
Em meio a raios e trovões
Depois de tanta chuva derramada
Será tempo de novas conquistas
Realizações, florações e empreitadas
Quem sabe até, depois da chuva
Você também esteja, em fim
Decidida a se aproximar de mim
Sorrido o teu sorriso lindo
E decidida em suas razões
Por hora, só me resta esperar
Em meio a raios e trovões
Bruno Sampaio
dez de 2008
Visitem a nossa página no facebook :
https://www.facebook.com/BlogCaixaDeFosforo
Gostou? Clique em curtir e compartilhe este poema com seus amigos no Facebook!
Devo abrir?
Marcadores:
Outros Autores
"Meus amigos, hoje os convido a ler um poema escrito por um amigo. Que depois de alguma insistência resolveu publicar seu escrito aqui no blog. Espero que isto sirva de incentivo para todo aquele que também tenha algum poema nos seus guardados. Eu ficarei feliz em postá-lo aqui. Este espaço é nosso e todos são sempre bem vindos. "
Devo abrir?
Alguém bate à porta...
Quem será a essa hora?
Talvez alguma alma torta?
Devo abrir ou mandar que vá embora?
Insiste... São mais três batidas.
A dúvida continua...
Não me resta outra saída a não ser me decidir.
Ainda que o temor me possua,
Me encorajo e resolvo abrir.
Para minha surpresa apresenta-se a figura...
Com suas alas brancas e de grande estatura.
Perguntando se pode entrar, permito-lhe a passagem...
Encho os olhos de lágrimas ao reconhecer tão singular imagem.
Sua voz me acalenta com seus cânticos de ninar,
Me afaga os cabelos me fazendo relaxar.
A saudade é apagada por tão ilustre presença,
Que sem alterar o tom de voz profere ao fim a sentença:
Dorme netinho querido, descansa no meu seio...
Minha cabeça já não pensa,
Acabou-se o meu receio.
Quem bateu a minha porta é pessoa que me adora...
Apenas balbucio: São vinte e seis anos de saudade.
Porquê só me veio agora?
Trazer esse carinho que sempre quero,
Pois ainda te venero.
És bem vinda "Vó Dora"!
À minha inesquecível Avó Isidoria
Salvador, 24/08/2011
Márcio Anunciação (Lord Beluz)
"Obrigado meu amigo, pela sua participação, volte sempre. Abraços"
Devo abrir?
Alguém bate à porta...
Quem será a essa hora?
Talvez alguma alma torta?
Devo abrir ou mandar que vá embora?
Insiste... São mais três batidas.
A dúvida continua...
Não me resta outra saída a não ser me decidir.
Ainda que o temor me possua,
Me encorajo e resolvo abrir.
Para minha surpresa apresenta-se a figura...
Com suas alas brancas e de grande estatura.
Perguntando se pode entrar, permito-lhe a passagem...
Encho os olhos de lágrimas ao reconhecer tão singular imagem.
Sua voz me acalenta com seus cânticos de ninar,
Me afaga os cabelos me fazendo relaxar.
A saudade é apagada por tão ilustre presença,
Que sem alterar o tom de voz profere ao fim a sentença:
Dorme netinho querido, descansa no meu seio...
Minha cabeça já não pensa,
Acabou-se o meu receio.
Quem bateu a minha porta é pessoa que me adora...
Apenas balbucio: São vinte e seis anos de saudade.
Porquê só me veio agora?
Trazer esse carinho que sempre quero,
Pois ainda te venero.
És bem vinda "Vó Dora"!
À minha inesquecível Avó Isidoria
Salvador, 24/08/2011
Márcio Anunciação (Lord Beluz)
"Obrigado meu amigo, pela sua participação, volte sempre. Abraços"
Gostou? Clique em curtir e compartilhe este poema com seus amigos no Facebook!
Um poema sobre o amor
Marcadores:
Escritos Recentes
Tudo seria mais fácil
Se a gente vivesse sem se preocupar
Sabendo que um dia iria encontrar
E facilmente identificar
A pessoa certa para toda a vida
E então o amor seria simples
Bastaria amar a primeira pessoa
Sem dores, sem desilusões
Mas amar no transitivo
E na primeira pessoa, é só: eu amo
E isso é puro egoísmo
Não combina com o amor
Que solidário e conjunto
Amar deve sempre ser conjugado
Na terceira pessoa do plural
Porque amar é complexo, não é singular
Deveria-se sempre conjugar nós amamos
Por que se só eu amo não adianta
E se tu amas outro pior ainda
Mas se nós amamos e nos encontramos
Não importa qual seja esse encontro
Se o primeiro,segundo ou derradeiro
Não faz nenhuma diferença
Só importa esperar com paciência
Pra conjugar da forma correta
E sem terceira pessoa, mas no plural
E já que não existe amor no só eu amo
Felizes então conjugaríamos
Para todo sempre: Nós nos amamos
23-05-2011
Gostou? Clique em curtir e compartilhe este poema com seus amigos no Facebook!
Não deixe de curtir a nossa página no facebook com postagens exclusivas!
Que tal ser um parceiro e ver publicado aqui um texto ou um poema de sua autoria? Basta enviar um e-mail para bcfadigas@hotmail.com que eu postarei com prazer algum texto ou poema seu.
Gostaria de ver o seu blog entre os 'blogs que eu sigo'?É só deixar um comentário no post de sua preferência.
Gostaria de ver o seu blog entre os 'blogs que eu sigo'?É só deixar um comentário no post de sua preferência.