na arte de poetizar. Espero que gostem, Boa leitura !"
Repente
Meu verso corre rasteiro
Feito cobra venenosa,
A palavra sai ligeiro
Seja em verso ou em prosa
O meu verso rasga tudo
Feito espinho de favela.
Meu verso corre mundo,
Derruba cerca e cancela.
Meu verso é faceiro
Feito menina brejeira.
E quanto mais ligeiro
É sagaz feito vendilhão de feira.
Meu verso escorre do peito
Muitas vezes magoado,
Mas não tem jeito...
Apesar de tudo isso o meu verso é arretado.
Fico por aqui, me entrego ao cansaço
Feito menina nova depois de perder o cabaço,
Embriagado de sono assino os versos como dono
E deixo a vocês o meu abraço.
Márcio Anunciação
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