Evolução
tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...
Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
O, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paúl, glauco pascigo...
Hoje sou homem, e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, da imensidade...
Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.
1 Comentário
Eu gostei muito de conhecer o seu Blog e saber sobre você, quando eu leio uma obra, oque mais me avoroça o ser é poder conhecer primeiro o autor.
Escritora e Poeta Del Mundo
Miria Pereyra
miria-pereira@ibest.com.br
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